A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é caracterizada como o desconforto ou dor abdominal, associado ao funcionamento intestinal. São características deste problema distensão abdominal, flatulência (excesso de gases), diarreia e ou prisão de ventre. Os sintomas não precisam estar presentes em todos os casos e eles podem SE apresentar de maneira cíclica, alternando período de bem estar e piora.
Os pacientes com SII têm uma sensibilidade aumentada a estímulos de distensão e contração intestinal (movimentos de propulsão do bolo fecal) e sendo assim, o paciente sofre com o funcionamento intestinal, o que não acontece em pacientes sem a síndrome.
Apesar da causa da SII ainda não ter sido estabelecida, sabemos que, nos pacientes com SII, há a alteração dos movimentos intestinais que podem estar desordenados, espásticos ou aumentados. Tudo Isto pode gerar lentidão No trânsito das fezes (prisão de ventre), aumento da pressão dentro do intestino (dor) ou o aumento da velocidade do trânsito do bolo fecal (diarréia). Cada paciente pode ter a SII com sintomas diferentes.
Devemos lembrar que a SII é considerada uma desordem funcional e, sendo assim, não podem haver doenças ou alterações orgânicas que expliquem os sintomas. É mais comum em mulheres, principalmente em adolescentes e adultos jovens. Sintomas que não se enquadram no diagnóstico de SII como perda de peso sem explicação, sangramento anal, dor abdominal que não melhora são sinais de alerta que devem ser melhor investigados.
Existem critérios bem estabelecidos para que um paciente seja considerado portador de SII, portanto o paciente não deve utilizar apenas informações de conhecidos ou de literatura não especializada para se considerar portador da doença. Um especialista deverá ser consultado e a automedicação nunca é uma boa solução. Não existe, até o momento, exame que diagnostique a síndrome diretamente e o médico pode utilizar alguns exames para excluir doenças orgânicas.
Quando diagnosticada, a SII pode ser controlada na maioria dos pacientes, todavia estes devem ser orientados que o problema tem caráter cíclico e novas crises podem ser desencadeadas com aumento de ansiedade, alterações ambientais ou da dieta. O tratamento envolve medidas que diminuam os estímulos intestinais (dieta, refeições mais leves e com menor intervalo) e medicamentos específicos.
Alguns medicamentos podem ser voltados para o alívio dos sintomas (analgésicos, ansiolíticos, laxativos, antidiarreicos e antidepressivos) e outros para interrupção da crise (consulte seu médico).
FONTE DA IMAGEM: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--143-20151016